O sonho é uma janela para o imaginário. OK, está tudo cá dentro, guardado em caixotes empoeirados, nos cantos das caves profundas da memória... mas... ainda assim, é fantástico verificar como se abre essa janela, a meio das tempestades cerebrais, e como o vento parece materializar-se em figuras, em sons, em sensações que, não soubesse eu que estava a sonhar, e diria que eram reais.
De imagens dignas de um quadro de Salvador Dali, até à ficção cinematográfica mais real - e querem alguma coisa que pareça mais real que um sonho? - o sonho traz-nos, ainda que não queiramos, mundos novos, com diversidade inesgotável, muito para além do que é a realidade, muito para além do que é o mundo que nos foi imposto.
O sonho é, talvez, uma oportunidade para o Homem experimentar o papel de Deus e fazer a sua própria criação, ainda que modesta e volátil, e ainda que seja complicado controlá-la.
É esta centelha de divino que nos faz querer mais, imaginar cenários que nos proporcionem uma vida melhor, perceber que há mais para lá do que é físico... é o sonho que nos chama à acção, à intervenção, à mutação...
Dizia Einstein que "a imaginação é mais valiosa que o conhecimento". Porquê?
Porque quando o conhecimento das coisas que nos rodeiam se esgotar (ou não for possível obtê-lo), só nos restará a imaginação, e só ela alimentará o progresso.
Dizia o mesmo Einstein que "o conhecimento é limitado, a imaginação rodeia o mundo"...
E a imaginação vem pelo sonho...
1 comentário:
obrigado irmão pelo insentivo das tuas palavras
Luís odrigues - Almada
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